Brasileiros exigem coquetel em hospitais depois de esquecer de usar o preservativo; efeito preventivo não foi comprovado
Camisinha ainda é o método mais eficiente para prevenir a AIDS
Médicos brasileiros têm testemunhado uma procura indiscriminada por medicamento antirretrovirais após a relação sexual sem preservativo. A onda do chamado "coquetel do dia seguinte" começou porque chegaram ao público informações erradas sobre as condutas do meio médico.
São dois os casos em que não portadores do vírus HIV são orientados a tomar a medicação. Primeiro, quando a pessoa é vítima de violência sexual, para evitar um possível contágio. Segundo, quando um profissional de saúde (médico, dentista, enfermeiro) sofre um acidente de trabalho e tem contato com o sangue do paciente infectado.
Nova combinação de drogas ganha as baladas brasileiras
Especial Sexo
"A indicação é restrita e não há nenhuma comprovação de que funciona como estratégia de prevenção", afirmou Maria Filomena Cernicchiaro, do Centro Estadual de Treinamento em DST/Aids de São Paulo. "Mas temos recebido pessoas que querem o medicamento porque esqueceram do preservativo depois da noitada. Alguns já chegaram até a ameaçar com violência diante da recusa, sem nem cogitar os efeitos colaterais que essas medicações podem acarretar."
Outra prática, a ingestão dos medicamentos antirretrovirais antes da relação sexual, é, segundo os especialistas, sequela de uma deturpação de novas pesquisas da medicina. "Há testes iniciais em camundongos sem ainda nenhuma evidência de que funcionam", afirma Éper Kállas, pesquisador da Faculdade de Medicina da USP.
São dois os casos em que não portadores do vírus HIV são orientados a tomar a medicação. Primeiro, quando a pessoa é vítima de violência sexual, para evitar um possível contágio. Segundo, quando um profissional de saúde (médico, dentista, enfermeiro) sofre um acidente de trabalho e tem contato com o sangue do paciente infectado.
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"A indicação é restrita e não há nenhuma comprovação de que funciona como estratégia de prevenção", afirmou Maria Filomena Cernicchiaro, do Centro Estadual de Treinamento em DST/Aids de São Paulo. "Mas temos recebido pessoas que querem o medicamento porque esqueceram do preservativo depois da noitada. Alguns já chegaram até a ameaçar com violência diante da recusa, sem nem cogitar os efeitos colaterais que essas medicações podem acarretar."
Outra prática, a ingestão dos medicamentos antirretrovirais antes da relação sexual, é, segundo os especialistas, sequela de uma deturpação de novas pesquisas da medicina. "Há testes iniciais em camundongos sem ainda nenhuma evidência de que funcionam", afirma Éper Kállas, pesquisador da Faculdade de Medicina da USP.
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